Tudo começou, em
1571, quando a Santa num arrebatamento místico, teve a visão de um arcanjo que
lhe transpassara o coração com uma lança chamejante.
Passado mais de
dez anos desse evento, quando a Santa morreu, em 1582, uma noviça que velava
seu corpo incorrupto, pegou uma faca afiada e arrancou-lhe o coração,
escondendo-o em sua cela. Do coração manava um regueiro de sangue, que exalava
deliciosa fragrância. As autoridades eclesiásticas tomaram as medidas cabíveis.
Recuperaram o coração de Santa Teresa foi quando observaram admirados uma série
de prodígios:
Puderam admirar
com todos os detalhes no coração incorrupto da santa os traços indubitáveis da
transverberação e da carbonização causados pela mística lança que ainda hoje
pode ser observada.
Depois da morte,
até hoje, as lesões no coração evoluem como num coração vivo!
Na noite de 18
a19 de março de 1836, surgiram na parte do coração de Santa Teresa um espinho
perceptível ao tato. Nova ponta surge em 19 de março do mesmo ano. As duas
pontas foram crescendo e trinta anos depois já mediam, respectivamente, 5 e 7
cm.
Três séculos
depois da morte de Teresa de Jesus surge uma terceira ferida de 2 cm. Uma
quarta, em 1873, também de 2 cm. E foram surgindo mais espinhos. Hoje, no fundo
da ampola de vidro, entre outras formas indefinidas de crostas de cicatrizes e
outros detritos cardíacos podem contar-se, ao menos, 15 espinhos.
O coração foi
guardado num globo de vidro hermeticamente fechado. O admirável é que o
coração, frequentemente, desprendia calor. Pelo calor ou pelo aroma, o fato é
que o vidro estoura. Põe-se outro vidro, fechado e algum tempo depois, explode
também. Numerosas vezes. Por isso, houve que fazer na parte superior, uma
abertura para o coração "respirar" (ver foto ao acima).
Em várias
ocasiões, o coração da Santa Doutora começou a dilatar-se, a hipertrofiar-se
até a adquirir um volume completamente inexplicável pelos médicos e, depois,
começa a diminuir de novo até o tamanho normal.
Verificações
médicas realizadas entre 1872 e 1873 pelos professores da Universidade de
Salamanca constataram a existência de um corte transversal de, pelo menos, uns
cinco centímetros, na parte superior e anterior do coração incorrupto de Santa
Teresa e que, ao longo da ferida, observou-se claros sinais de combustão como
se feitas por um ferro incandescente.
Pergunta:
como Santa Teresa de Jesus pôde sobreviver mais de dez anos de sua vida com tal
lesão cardíaca? Realmente, um grande milagre. O simples fato de a Santa
continuar viva a pesar de ter seu coração transpassado já era um grande
milagre.
Mas é muita enganação, para ganhar dinheiro
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