terça-feira, 15 de dezembro de 2015

O surpreendente dia em que o próprio diabo foi obrigado a louvar a Imaculada Conceição de Maria



Durante um exorcismo na Itália em 1823, dois sacerdotes dominicanos fizeram o diabo reconhecer o dogma que seria promulgado 30 anos depois.

Dia 8 de dezembro de 1854: o papa Pio IX promulga o dogma da Imaculada Conceição de Maria.

Dia 25 de março de 1858: na festa da Encarnação do Verbo, a Santíssima Virgem aparece em Lourdes para Santa Bernadete e confirma o dogma dizendo: “Eu sou a Imaculada Conceição”.

Mais de trinta anos antes, porém, outro fato sobrenatural e surpreendente confirmou a Imaculada Conceição da Virgem Mãe de Deus. E quem a confessou foi alguém que jamais esperaríamos que o fizesse.

Era o ano de 1823. O diabo tinha possuído um jovem analfabeto de apenas 12 anos de idade, residente na atual província italiana de Avellino, na região da Apúlia. Estavam na cidade dois religiosos dominicanos, o pe. Gassiti e o pe. Pignataro, ambos autorizados pelo bispo a realizar exorcismos.

Os sacerdotes fizeram uma série de perguntas ao diabo que possuía o garoto e, entre elas, uma foi sobre a Imaculada Conceição.

O diabo confessou que a Virgem de Nazaré jamais tinha estado sob seu poder: nem mesmo no primeiro instante de sua vida, pois ela já foi concebida “cheia de graça” e toda de Deus.

Embora seja o “pai da mentira”, o diabo pode ser obrigado no exorcismo a dizer a verdade, inclusive em matéria de fé. Foi assim que os dois sacerdotes exorcistas o obrigaram a reverenciar Nossa Senhora e a louvar a sua Conceição Imaculada na forma de versos.

Humilhado, o diabo se viu forçado em nome de Cristo a cantar a glória de Maria mediante um soneto em italiano, perfeito em construção e em teologia!

Reproduzimos o original italiano e, em seguida, a tradução ao português:

Em italiano:

Vera Madre son Io d’un Dio che è Figlio
e son figlia di Lui, benché sua Madre;
ab aeterno nacqu’Egli ed è mio Figlio,
in tempo Io nacqui e pur gli sono Madre.

Egli è mio creator ed è mio Figlio,
son Io sua creatura e gli son Madre;
fu prodigo divin l’esser mio Figlio
un Dio eterno, e Me d’aver per Madre.

L’esser quasi è comun tra Madre e Figlio
perché l’esser dal Figlio ebbe la Madre,
e l’esser dalla Madre ebbe anche il Figlio.

Or, se l’esser dal Figlio ebbe la Madre,
o s’ha da dir che fu macchiato il Figlio,
o senza macchia s’ha da dir la Madre.


Em português:

Sou verdadeira mãe de um Deus que é Filho,
E sou sua filha, ainda ao ser sua mãe;
Ele de eterno existe e é meu Filho,
E eu nasci no tempo e sou sua mãe.

Ele é meu Criador e é meu Filho,
E eu sou sua criatura e sua mãe;
Foi divinal prodígio ser meu Filho
Um Deus eterno e ter a mim por mãe.

O ser da mãe é quase o ser do Filho,
Visto que o Filho deu o ser à mãe
E foi a mãe que deu o ser ao Filho;

Se, pois, do Filho teve o ser a mãe,
Ou há de se dizer manchado o Filho

Ou se dirá Imaculada a mãe.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

SÃO JOÃO DA CRUZ, nosso pai, presbítero e doutor da Igreja.



Doutor da Igreja,  nosso pai,  fundador do Carmelo Descalço (com Santa Teresa de Jesus)

São João da Cruz nasceu em Fontíveros, Castela, em 24 de junho de 1542. Era o filho mais novo de Gonzalo de Yepes e Catalina Alvarez, pobres tecedores de seda de Toledo. Seu pai era de uma família rica, mas foi deserdado por causa de seu casamento com uma mulher mais pobre e morreu enquanto João era pequeno. Sua mãe, com a ajuda do filho mais velho, não conseguia prover o mínimo para a casa. João foi então mandado para a escola de pobres de Medina del Campo e era um estudante aplicado mas incapaz de aprender um ofício artesanal. O chefe do hospital de Medina o chamou para trabalhar e, por sete anos, ele se dividiu entre os cuidados com os mais pobres e os estudos em uma escola jesuíta. Já nesta idade tratava seu corpo com extremo rigor e por duas vezes foi salvo da morte pela intervenção de Nossa Senhora.
Ansioso sobre seu futuro, foi-lhe dito em oração que ele serviria a Deus em uma ordem de antiga perfeição que ele ajudaria a florescer novamente. Os Carmelitas tinham fundado uma casa em Medina, onde ele tomou o hábito em 24 de fevereiro de 1563 com o nome de João de São Matias. Depois de sua profissão de fé, ele recebeu autorização para seguir a regra Carmelita original. Ele foi enviado para Salamanca para continuar seus estudos e foi ordenado padre em 1567; em sua primeira missa ele teve confirmação de que deveria preservar sua inocência batismal. Mas, se afastando das responsabilidades, resolveu seguir os Cartuxos.
No entanto, antes de tomar qualquer decisão, ele conheceu Santa Teresa, que tinha vindo para Medina para fundar um convento de freiras e o persuadiu a permanecer na Ordem Carmelita para ajuda-la a fazer um mosteiro de frades seguidores da regra primitiva. Ele a acompanhou a Valladolid para ter experiência prática na maneira de viver das freiras reformadas. Tendo recebido uma pequena casa, São João resolve tentar a nova forma de vida, embora Santa Teresa não acreditasse que ninguém conseguiria enfrentar os desconfortos daquele lugar. Ele foi seguido por dois companheiros, um ex-prior e um irmão leigo, com quem inaugurou a reforma entre os frades em 28 de novembro de 1568. Santa Teresa deixou uma descrição do modo de vida desses primeiros Carmelitas Descalços em seu "Livro das Fundações".
João da Cruz, como ele mesmo se chamava, se tornou mestre dos noviços e fez a fundação do edifício espiritual que brevemente assumiria proporções majestosas. Ele teve várias funções até Santa Teresa o chamar para Ávila como diretor e confessor do convento da Encarnação, de onde ele era prioresa. Ele permaneceu em Ávila, com poucas interrupções, por cinco anos. Durante este tempo, a reforma se espalhava rapidamente e logo sua existência entrou em perigo. São João foi mandado de volta para Medina e, por causa de sua recusa em obedecer, foi preso em 03 de dezembro de 1577 e enviado para Toledo, onde sofreu por mais de nove meses aprisionado em uma pequena cela. Em seu sofrimento foi visitado por consolações celestes e algumas de suas melhores poesias datam deste período. Ele conseguiu fugir em agosto de 1578. Nos anos seguintes ele se ocupou da fundação e governo dos mosteiros de Baeza, Granada, Cordoba e Segóvia, mas não teve papel proeminente nas negociações que levaram ao estabelecimento de um governo separado para os Carmelitas Descalços.

 Após a morte de Santa Teresa em outubro de 1582, quando os partidos de Jerônimo Graciano e Nicolau Doria brigavam pelo poder, ele apoiou o primeiro e compartilhou seu destino. Durante algum tempo ele foi vigário provincial na Andaluzia, mas, quando Doria mudou o governo da ordem, concentrando todo o poder nas mãos de um comitê permanente, São João resistiu e, ajudando as freiras na tentativa de obter aprovação papal para suas constituições, chamou para si o descontentamento de seu superior, que o tirou de seus trabalhos e o mandou para um dos mosteiros mais pobres, onde ele ficou gravemente doente. Um de seus oponentes foi ao mosteiro para levantar acusações contra São João e tentar expulsá-lo da ordem.
Ele foi enviado para o mosteiro de Ubeda com o agravamento de sua doença e morreu em 14 de dezembro de 1591. Com sua morte até seus adversários reconheceram sua santidade e seu funeral foi ocasião de muito entusiasmo. Seu corpo, ainda incorrupto, foi transferido para Segóvia e apenas uma parte ficou em Ubeda.
Um estranho fenômeno, sem explicação satisfatória, foi observado em relação às relíquias de São João: Francisco de Yepes, seu irmão, e depois muitas outras pessoas viram a aparição nas suas relíquias de imagens de Cristo na Cruz, Nossa Senhora, Santo Elias, São Francisco Xavier e outros santos. Sua beatificação foi em 25 de janeiro de 1675, por Clemente X, a transladação de seu corpo foi em 21 de maio do mesmo ano e a canonização foi em 27 de dezembro de 1726, pelo Papa Benedito XIII. Pio XI proclamou-o Doutor Místico da Igreja em 24 de agosto de 1926 e em 21 de março de 1952 foi proclamado padroeiro dos poetas espanhóis.


São João da Cruz deixou os seguintes trabalhos, que apareceram pela primeira vez em Barcelona em 1619: Subida ao Monte Carmelo, uma explicação de alguns versos começando com: Em uma noite escura com amor ansioso inflamado; A Noite Escura da Alma, outra explicação dos mesmos versos. Ambos os livros foram escritos após sua fuga da prisão e são um complemento um do outro, formando um completo tratado de teologia mística; Chama de Amor Viva, um belíssimo poema que canta a união da alma amante com seu Deus amado; uma explicação do Cântico Espiritual (paráfrase do Cântico dos Cânticos), composto em parte durante sua prisão e completado e comentado anos depois a pedido da Venerável Ana de Jesus; instruções e precauções em assuntos espirituais;umas vinte cartas, principalmente para seus penitentes (infelizmente grande parte de sua correspondência, incluindo as cartas de e para Santa Teresa, foram destruídos, em parte pelo próprio São João, durante as perseguições que sofreu); seus poemas; e uma Coleção de Máximas Espirituais, retiradas de seus livros mas que, sozinha, já são um belo trabalho espiritual.

domingo, 13 de dezembro de 2015

DETALHES MARAVILHOSOS DA IMAGEM DA VIRGEM DE GUADALUPE



Detalhes sobre a imagem da Virgem de Guadalupe que intrigam cientistas e maravilham os devotos

Todo ano, no dia 12 de dezembro, a Igreja Católica celebra a Festa de Nossa Senhora de Guadalupe. Nesse dia em 1531, a Virgem Maria se apareceu a um indígena de 57 anos chamado Juan Diego. A história do manto em que a imagem da Virgem apareceu é conhecida, o que ainda é desconhecido para a ciência é como ela foi feita.

Em um de seus encontros, a Virgem Maria pediu a Juan Diego que recolhesse no manto dele – um tecido muito singelo – rosas de Castilla que tinham florescido a pesar do inverno para que as apresentasse ao Arcebispo do México, Dom Juan de Zumárraga, como prova das aparições.

Quando Juan Diego desdobrou a manto com as rosas diante do Prelado, sobre ela estava impressa a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe. Nos seguintes sete anos, mais de 9 milhões de astecas se converteram ao cristianismo. Juan Diego foi proclamado santo por São João Paulo II em 2002, na sua última visita ao México.

A seguir quatro fatos realmente assombrosos sobre a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe que ainda intrigam a ciência:

1. Ela possui qualidades que são impossíveis de replicar humanamente

Feita principalmente de fibras de cacto, um manto era tipicamente de muito baixa qualidade e tinha uma superfície áspera, fazendo-a muito difícil de usar, muito menos para pintar sobre ela uma imagem que perdurasse. Entretanto, a imagem ainda se conserva intacta e os cientistas que a estudaram insistem que não se utilizou nenhuma técnica para adequar a superfície.

A superfície onde está “estampada” a imagem, no entanto, é muito suave, assemelhando-se à seda. A parte onde a imagem não está segue sendo áspera e tosca.

Mais ainda. Os peritos em fotografia infravermelha que estudaram o manto no final da década de 70 determinaram que não havia traços de pincel, dando como resultado uma imagem que foi plasmada toda ao mesmo tempo.

Isto, junto com uma qualidade iridescente de mudar ligeiramente de cores dependendo do ângulo que uma pessoa a veja e o fato de que a coloração da imagem não demonstra elementos animais ou minerais (os corantes sintéticos não existiam em 1531), o que gera ainda mais perguntas aparentemente impossíveis de responder. Isso é assombroso.


2. A ciência demonstrou que não se trata de uma pintura

Uma das primeiras coisas que dizem os céticos sobre a imagem é que de alguma forma houve uma fraude, e que a imagem foi pintada com uma técnica conhecida naquele então, mas desconhecida hoje em dia. O fato é que há séculos ninguém conseguiu replicar uma imagem com as propriedades deste manto, começando pelo fato que perdure tanto tempo, quase 500 anos, sem descolorir.

Miguel Cabrera, artista do século 18 que produziu três das cópias melhores cópias já conhecidas (uma para o arcebispo, uma para o Papa e uma para ele para futuras réplicas) uma vez escreveu sobre a enorme dificuldade de recrear a imagem mesmo sobre as melhores superfícies. Outro fato assombroso.

3. O manto mostrou características surpreendentemente parecidas com as de um corpo humano

Em 1979, quando o dr. Phillip Callahan, um biofísico da Universidade da Flórida (Estados Unidos), estava analisando o manto usando tecnologia infravermelha, descobriu que a malha mantém uma temperatura constante de entre 36.6 e 37 graus Celsius, a temperatura normal de uma pessoa viva.

Quando o Dr. Carlos Fernández de Castillo, médico mexicano, examinou o tecido, encontrou uma flor de quatro pétalas sobre o ventre da Maria. Os astecas chamavam à flor “Nahui Ollin” e era o símbolo do sol e da plenitude.

Depois de mais exames, o Dr. Fernández de Castelo concluiu que as dimensões do corpo de Nossa Senhora na imagem eram os de uma mãe por dar à luz dentro de pouquíssimo tempo. E como sabemos, 12 de dezembro, dia da aparição está muito perto do Natal.

Finalmente, uma das atribuições mais comuns e descobertas reportadas estão dentro dos olhos da Virgem na imagem.

O Dr. José Alte Tonsmann, um oftalmologista peruano, estudou os olhos da imagem da Virgem com uma magnificação de 2.500 vezes e foi capaz de identificar até 13 indivíduos em ambos os olhos em diferentes proporções, exatamente como um olho humano refletiria uma imagem.

Parecia ser uma captura do momento exato em que Juan Diego desdobrou a manto perante o Arcebispo Zumárraga. Isso é surpreendente.


4. Parece ser virtualmente indestrutível

Dois eventos ameaçaram o manto através dos séculos. Um deles ocorreu em 1785 e o outro em 1921.

Em 1785 um trabalhador estava limpando o recobrimento de vidro quando acidentalmente derramou solvente de ácido nítrico sobre uma grande parte da imagem. A imagem e o resto do manto deveria ser quase instantaneamente corroído pelo ácido, mas não foi assim. A imagem “auto restaurou-se” após 30 dias, e permanece intacta até o dia de hoje, com apenas pequenas manchas e em lugares onde a imagem não está plasmada.

Em 1921, um ativista anticlerical escondeu 29 cargas de dinamite em um vaso de rosas e o pôs diante da imagem dentro da Basílica de Guadalupe.

Quando a bomba explorou, quase tudo, desde o piso até o genuflexório de mármore voou pelos ares. A destruição alcançou inclusive a janelas a 150 metros de distância e os candelabros de metal que estavam ao lado da Virgem ficaram retorcidos pela força do impacto.

Entretanto a imagem e o vidro a seu redor, que não era a prova de bala, permaneceram totalmente intactos. Um pesado crucifixo de bronze, que terminou completamente dobrado para trás, evidencia a força das dinamites que deveriam ter estilhaçado o vidro e repartido o manto por completo.

Outros detalhes do manto ainda chamam a atenção de cientistas e fiéis como os seguintes:

O cabelo solto da Virgem, símbolo asteca para a virgindade.

As mãos, uma mais morena e a outra mais branca, mostram a união de duas raças.

As 46 estrelas do manto mostram exatamente as constelações vistas no céu daquela noite em 1531.

Os raios, que simbolizavam para os astecas o brilho do sol, a maior divindade desta cultura, os quais se intensificam no ventre da imagem, onde Maria carrega o menino.

A lua sob seus pés, que ademais de evocar a imagem do Apocalipse da Mulher vestida de sol com a lua sob seus pés, evoca o próprio nome do México, que em língua asteca significa “centro da lua”.


Finalmente o anjo, representado com asas de pássaros típicos daquela região do México, simbolizam a junção entre a terra e o céu.  

(Fonte: http://www.acidigital.com/noticias/detalhes-sobre-a-imagem-da-virgem-de-guadalupe-que-intrigam-cientistas-e-maravilham-os-devotos-86407/)

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Sacerdote foi espancado até cair, mas sua única preocupação era proteger a Eucaristia.


Cena dramática: o padre espancado recolhendo espécies Eucarísticas que
haviam sido derrubadas ao chão.
 

Este sacerdote foi espancado enquanto distribuía a comunhão, e dedicou todas as forças que lhe restavam a recolher as partículas eucarísticas que haviam caído no chão. O registro foi feito por um dos presentes na celebração, instantes após o ataque, na aldeia de Gangjeong.
O fato, que continua impactando as pessoas até hoje, ocorreu na ilha de Jeju (Coreia do Sul) em 8 de agosto de 2012, como então contou a agência UCAnews: o sacerdote Bartholomew Mun Jung-hyun estava celebrando uma missa às portas de uma polêmica base naval que o governo estava construindo na região, e que causaria um impacto ambiental muito negativo para as populações locais.
O padre celebrava uma missa para os cidadãos que protestavam contra a obra, e estava distribuindo a comunhão quando a polícia chegou e começou a espancar os presentes, incluindo o sacerdote, até fazê-lo cair no chão.
A diocese de Jeju exigiu imediatamente um pedido de desculpas, pois as pessoas que participaram da missa informaram que um dos policiais pisoteou as hóstias que caíram no chão. A polícia negou o fato.
Muito além do ocorrido, da brutalidade dos policiais e do protesto, o que chama a atenção é o gesto humilde do padre que, pisoteado e dolorido, não pensou em si mesmo, mas em seu Senhor, e é isso que toca o coração.

Esta imagem (vide acima) nos ensina mais sobre o sacerdócio que mil tratados de teologia.

O dia em que os cães farejadores detectaram ALGUÉM vivo no Sacrário!


Pope John Paul II prays at the Basilica of the Assumption during a visit to Baltimore in 1995. AmericaÕs first cathedral was designed by Benjamin H. Latrobe, the architect of the U. S. Capitol. (Chiaki Kawajiri/Baltimore Sun)
São João Paulo II rezando diante do sacrário da Basília da Assunção, em Baltimore, EUA.

O site www.americaneedsfatima.org divulgou neste ano o impactante relato de um acontecimento registrado no último dia da viagem apostólica do papa São João Paulo II aos Estados Unidos em 1995. O relato é apresentado pelo pe. Albert J. Byrne em um artigo intitulado “Nature’s Evidence of the Real Presence” (“Uma evidência natural da Presença Real“), a propósito de Jesus Cristo presente e vivo em Carne, Sangue, Alma e Divindade na Eucaristia.

Segundo o relato, o Santo Padre estava em Baltimore, visitando o seminário de Santa Maria, e quis fazer uma visita não programada à capela do Santíssimo Sacramento. Os responsáveis pela sua segurança percorreram imediatamente todas as dependências do edifício com cães farejadores, daqueles que ajudam a localizar pessoas em desabamentos de prédios e catástrofes naturais, a fim de certificar-se de que não houvesse eventuais indivíduos escondidos no local.

Os cães também fizeram o seu trabalho dentro da capela, supostamente vazia. Quando chegaram diante do Sacrário, porém, eles pararam e ficaram olhando fixamente, como procedem quando detectam uma pessoa escondida entre escombros. De olhos fixos no Sacrário, eles cheiravam, grunhiam e se recusavam a sair do local. Para eles, havia ali dentro uma pessoa escondida.

Os cães só se retiraram depois de receber ordens dos seus responsáveis.

(Postado em 10 de dezembro de 2015, por Carmadélio)


SANTA MARIA MARAVILHAS DE JESUS, Virgem de nossa Ordem (11 de dezembro).

Nasceu em Madri, em 04 de novembro de 1891. Foi batizada no dia 12 do mesmo mês e ano, na paróquia de São Sebastião, com o nome de Maria Maravilhas Pidal y Chico de Gusmán.
Filha de Dom Luís Pidal y Mon e de Dona Cristina Chico de Gusmán y Muñoz, marqueses de Pidal. O pai era nesta época o embaixador da Espanha ante a Santa Sé. Havia sido Ministro de Fomento.
Distinguiu-se sempre por suas gestões a favor da Igreja. Com seu irmão, o filósofo Alejandro Pidal, criou a União Católica, um partido político que agradou muito ao Papa Leão XIII e à maioria dos bispos espanhóis.  Em um ambiente de tanta religiosidade e distinção, a educação da santa foi esmeradíssima. Recebeu o sacramento da confirmação em 1896 e a primeira comunhão em 1902.

Dotada de grandes qualidades humanas, entre quais se destacam uma inteligência clara e profunda e uma vontade sempre orientada para o bem. Desde menina – ela mesma o diria – que se sentia chamada à vida consagrada. Dizia até que sua vocação havia nascido com ela.  Em sua juventude, além de cultivar sua vida de piedade e de levar a cabo seus estudos privados da língua e cultura geral, se dedicou às obras de beneficência e caridade, ajudando a muitas famílias, pobres e marginalizados.

Em 12 de outubro de 1919 entrou no Carmelo de El Escorial, próximo a Madri. Tomou o hábito em 1920 e fez sua primeira profissão religiosa em 1921.
O que levou a Santa Maria Maravilhas ao Carmelo foi o amor a Cristo, seus desejos de pagar-Lhe o Amor com amor. Centenas de vezes, em suas cartas, expressa este desejo de amá-lO com loucura, de corresponder com excessos ao infinito amor de Cristo. Este amor a Jesus Cristo está intimamente unido à sua devoção ao Coração de Jesus. Sabemos de suas largas vigílias diante do sacrário, em seus primeiros anos de carmelita, em El Escorial. Nessas horas, a sós com Deus, se forjou a fundação do Carmelo de Cerro de Los Angeles, que haveria de ser “lâmpada viva que se consumiria de amor e reparação ante o Coração de Cristo”.

Monumento ao Coração de Jesus, em Cerro de Los Angeles



Em Cerro de Los Angeles, centro geográfico da Espanha, onde se havia erguido um monumento ao Sagrado Coração de Jesus, se consagrou nele a nação espanhola em 30 de maio de 1919, pelo rei Afonso XIII.
Em 19 de maio de 1924, a irmã Maravilhas e outras três religiosas de El Escorial se instalaram em uma casa provisória no povoado de Getafe para, dali, atender à edificação do convento do Cerro. Nesta ocasião, fez sua profissão solene em 30 de maio do mesmo ano.
Em junho de 1926 foi nomeada priora da comunidade e, poucos meses depois, em 31 de outubro, se inaugurava o novo Carmelo em Cerro de los Angeles. Pronto se povoou o novo Carmelo de vocações, o que a impulsionava a multiplicar as “Casas da Virgem”.
Em 1933 fez a fundação de Kottayam (Índia), enviando oito monjas. Desde 1944 a 1966, lhe seguem outras nove fundações na Espanha. Em julho de 1936 estourou a famigerada Guerra Civil Espanhola e as monjas do Cerro tiveram que sair do convento. Em 1939, voltou com um grupo de monjas para recuperar o convento do Cerro, que havia ficado completamente destruído. Com muitos trabalhos e esforços em meio a uma grande escassez, a santa sabia infundir ânimo e alegria entre suas filhas.
Interessava-se pelos problemas dos outros e procurava dar-lhes solução. Lá de sua clausura de La Aldehuela funda um colégio para crianças pobres, faz construir uma vila de casas e uma igreja. Ajuda na construção de 200 vivendas próximas a La Aldehuela. Para levar a cabo essas e outras muitas obras, se apoiava confiantemente na Providência Divina.


Foto da santa já bastante idosa. Santa Maria Maravilhas tem um
extenso e riquíssimo epistolário. 



“Não quero a vida mais que para imitar o mais possível à de Cristo”, havia escrito. Com esse desejo, amou e praticou a pobreza heroicamente. Os carmelos que funda vivem em pobreza radical, sem rendas, com edifícios pequenos, com trabalho manual para seu sustento. Suas filhas a amavam, tal eram o equilíbrio, serenidade, caridade e delicadeza com todas.
 Sua alegria era plena de paz, sem estridências, sempre afável, sem impor seu critério; pedia sempre o parecer das demais. Eram contínuas as enfermidades e penitência (dormia pouco, vestida e deitada no chão). O apreço pela oração era extraordinário. Viveu a espiritualidade de São João da Cruz, sentindo-se sempre uma pecadora e um “nada”. Com alternância de estados dolorosos e gozosos, nos revela: “me sinto amada pelo Senhor”.
Morreu no carmelo de La Aldehuela (Madrid) em 11 de dezembro de 1974, com uma morte cheia de paz e entrega. Repetia: “que felicidade morrer carmelita”!
Madre Maravilhas teve uma missão: conservar o espírito de contemplação amorosa e missionária ao máximo. Conservar e multiplicar estes “pombaizinhos da Virgem” como oásis de paz e oração, neste mundo triste e cheio de conflitos.
Muitos dos que estudaram sua vida, consultores teológicos em Roma, a chamam: mulher carismática, profética e providencial.
Em 10 de maio de 1998, em solene cerimônia, celebrada em Roma, o Papa João Paulo II, de saudosa e venerável memória, beatifica Madre Maria Maravilhas de Jesus.
Sua canonização, celebrada pelo mesmo papa, ocorreu em. Sua memória litúrgica é celebrada em 11 de dezembro de cada ano.
Santa Maria Maravilhas de Jesus, rogai por nós!












quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

A MAIS BELA "PROFISSÃO" DO HOMEM É REZAR E AMAR (São João Maria Vianney, o Cura d'Ars).

"Prestai atenção, meus filhinhos: o tesouro do cristão não está na terra, mas nos céus. Por isso, o nosso pensamento deve estar voltado para onde está o nosso tesouro. Esta é a mais bela profissão do homem: rezar e amar. Se rezais e amais, eis aí a felicidade do homem sobre a terra.

A oração nada mais é do que a união com Deus. Quando alguém tem o coração puro e unido a Deus, sente em si mesmo uma suavidade e doçura que inebria, e uma luz maravilhosa que o envolve.

Nesta íntima união, Deus e a alma são como dois pedaços de cera, fundidos num só, de tal modo que ninguém pode mais separar. Como é bela esta união de Deus com sua pequenina criatura! É uma felicidade impossível de se compreender. Nós nos havíamos tornado indignos de rezar. Deus, porém, na sua bondade, permitiu-nos falar com ele. Nossa oração é o incenso que mais lhe agrada.

Meus filhinhos, o vosso coração é por demais pequeno, mas a oração o dilata e torna capaz de amar a Deus. A oração faz saborear antecipadamente a felicidade do céu; é como o mel que se derrama sobre a alma e faz com que tudo nos seja doce. Na oração bem feita, os sofrimentos desaparecem, como a neve que se derrete sob os raios do sol.

Há pessoas que mergulham profundamente na oração, como peixes na água, porque estão inteiramente entregues a Deus. Não há divisões em seus corações. Ó como eu amo estas almas generosas! São Francisco de Assis e Santa Clara viam nosso Senhor e conversavam com ele do mesmo modo como nós conversamos uns com os outros.

Nós, ao invés, quantas vezes entramos na Igreja sem saber o que iremos pedir. E, no entanto, sempre que vamos ter com alguém, sabemos perfeitamente o motivo por que vamos. Há até mesmo pessoas que parecem falar com Deus deste modo: 'Só tenho duas palavras para vos dizer e logo ficar livre de vós!'. Muitas vezes penso nisto: quando vamos adorar a Deus, podemos alcançar tudo o que desejamos, se o pedirmos com fé viva e coração puro".


(Do Catecismo de São João Maria Vianney)