Mostrando postagens com marcador Eucaristia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Eucaristia. Mostrar todas as postagens

sábado, 30 de julho de 2016

QUATRO FATOS SURPREENDENTES SOBRE A EUCARISTIA QUE TODO CATÓLICO TEM QUE SABER.


“A Eucaristia nos é dada cAomo obra e dom de toda a Trindade” (Frei Raniero Cantalamessa, OFM Cap)

Um homem ajudava à sua esposa na cozinha em várias tarefas, inclusive em uma bem tediosa: descascar nozes, classificá-las e guardá-las em sacos – e depois dar uma parte delas a amigos e familiares. Ele faleceu. Alguns meses mais tarde, minha amiga foi pegar algumas das nozes no freezer e parou para pensar, com carinho, que seu pai tinha partido, mas deixara aquele alimento cuidadosamente pronto.

Não foi difícil para essa minha amiga traçar um paralelo quase imediato com a Eucaristia. Quando Jesus sabia que estava prestes a ascender ao céu, deixou para os seus amigos não apenas alimento terreno que os nutrisse, mas seu próprio Corpo e Sangue.

Estamos bem cuidados!

Temos um Pai celestial que conhece todas as nossas necessidades e cuida de satisfazê-las. Nosso pão de cada dia não é só um símbolo ou só uma subsistência terrena: é verdadeiro alimento espiritual, é a Carne real e o Sangue real de nosso Salvador, Deus feito homem. A Eucaristia é o alimento que transcende a cerimônia e tem sua essência e seu poder enraizados na própria Trindade.

Eis alguns dos efeitos surpreendentes da Eucaristia:

1) União com Cristo: receber Jesus na Eucaristia funde o nosso ser com o de Cristo. São Cirilo de Alexandria o descreve como “quando a cera derretida se funde com outra cera”. A jornada cristã consiste em tornar-se como Cristo, em “permanecer nele” – e Ele em nós. A Eucaristia é o meio para que isto aconteça.

2) Destruição do pecado venial: a Eucaristia destrói o pecado venial. Destrói! O fervor da nossa caridade pode ser afetado pelo pecado venial, mas, quando recebemos a Eucaristia, nos unimos à própria Caridade, que queima todo vestígio de pecado venial e nos deixa limpos, prontos para recomeçar.

3) Preservação contra o pecado mortal: assim como devemos abster-nos de receber a Eucaristia quando conscientes de estar em pecado mortal, também devemos recebê-la tanto quanto possível quando em graça, porque ela nos preserva e nos ajuda a evitar o pecado grave. O poder da Eucaristia lava o pecado venial da nossa alma e a recobre de uma “camada protetora” contra o pecado mortal!

4) Relação pessoal com Jesus: todo cristão sabe da importância da relação pessoal com Jesus, mas é principalmente através da Eucaristia que podemos realmente viver o encontro com a Pessoa de Jesus, presente na Hóstia Santa. Bento XVI, na Sacramentum Caritatis, nos esclareceu:


“Há hoje uma necessidade de redescobrir que Jesus Cristo não é apenas uma convicção privada ou uma ideia abstrata, mas sim uma Pessoa real, cuja participação na história humana é capaz de renovar a vida de cada homem e de cada mulher. Por isso, a Eucaristia, como fonte e ápice da vida e da missão da Igreja, deve ser traduzida em espiritualidade, em uma vida vivida ‘de acordo com o Espírito”.



quinta-feira, 26 de maio de 2016

Sagrada Comunhão. Por que antes dizemos: "Senhor eu não sou digno"?


Consagración del pan y del vino - pt

Por que antes da comunhão dizemos “Senhor, eu não sou digno…”? De onde vem esta frase? E por que é dita justamente nesse momento da Missa?

 “Por que na missa, antes de nos aproximarmos da Eucaristia, dizemos: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo?”

A fórmula citada pelo leitor faz parte do rito de comunhão da celebração Eucarística e constitui a última preparação antes de receber sacramentalmente o corpo e o sangue de Cristo na missa.

O contexto está claro para todos: imediatamente depois da Oração Eucarística, com a presença de Jesus no altar, nós nos dirigimos juntos a Deus, chamando-o de Pai; depois recebemos e intercambiamos o dom da paz, primeiro dom do Ressuscitado; em seguida, acontece a fração do Pão Eucarístico, acompanhada do “Cordeiro de Deus”; finalmente, chegamos às palavras recitadas antes só pelo sacerdote e depois junto com os fiéis, enquanto eleva a hóstia consagrada partida: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. – Senhor, eu não sou digno que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo”.

A Instrução Geral do Missal Romano, falando do rito de comunhão, no número 84 indica o sentido preciso destas palavras: “O sacerdote mostra aos fiéis o pão eucarístico sobre a patena ou sobre o cálice e convida-os para o banquete de Cristo; e, juntamente com os fiéis, faz um ato de humildade, utilizando as palavras evangélicas prescritas”.

A Igreja escolheu, como último momento da preparação para o recebimento da Eucaristia, retomar as palavras do centurião romano de Cafarnaum, quando pediu a Jesus que curasse seu servo fiel: “Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha casa. Dizei uma só palavra e meu servo será curado” (Mateus 8, 8).

A atitude de extrema humildade e de profunda confiança que caracterizou esse oficial pagão ao pedir a intervenção salvadora de Cristo em sua casa – uma verdadeira e autêntica profissão de fé – quer e deve ser a atitude de todos nós, sacerdotes e fiéis (estas palavras são pronunciadas por ambos, padre e povo) no momento em que estamos a ponto de receber o Senhor em nosso coração.

Certamente, nenhum de nós é “digno” de Jesus, de sua presença e do seu amor, mas sabemos pela fé que basta somente um gesto, uma palavra, um olhar para que ele nos salve.

Fórmulas parecidas, imediatamente antes da comunhão, já aparecem desde o século X; gradualmente se afirma, do século XI em diante – ainda que com diversas variantes – a oração do centurião romano, frequentemente recitada três vezes.

Depois da reforma litúrgica, o Missal de Paulo VI (1970) conservou estas palavras, mas pronunciando-as uma só vez e omitindo o gesto do peito e o sinal da cruz com a hóstia, usados desde o século XV.

Ainda hoje, mesmo tendo passado tanto tempo, todos nós confiamos nas palavras evangélicas desse homem para renovar nossa atitude de humildade e de confiança, esperando poder obter, como ele, o milagre da salvação.



(Roberto Gulino, professor de liturgia na Faculdade Teológica da Itália Central)

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Sacerdote foi espancado até cair, mas sua única preocupação era proteger a Eucaristia.


Cena dramática: o padre espancado recolhendo espécies Eucarísticas que
haviam sido derrubadas ao chão.
 

Este sacerdote foi espancado enquanto distribuía a comunhão, e dedicou todas as forças que lhe restavam a recolher as partículas eucarísticas que haviam caído no chão. O registro foi feito por um dos presentes na celebração, instantes após o ataque, na aldeia de Gangjeong.
O fato, que continua impactando as pessoas até hoje, ocorreu na ilha de Jeju (Coreia do Sul) em 8 de agosto de 2012, como então contou a agência UCAnews: o sacerdote Bartholomew Mun Jung-hyun estava celebrando uma missa às portas de uma polêmica base naval que o governo estava construindo na região, e que causaria um impacto ambiental muito negativo para as populações locais.
O padre celebrava uma missa para os cidadãos que protestavam contra a obra, e estava distribuindo a comunhão quando a polícia chegou e começou a espancar os presentes, incluindo o sacerdote, até fazê-lo cair no chão.
A diocese de Jeju exigiu imediatamente um pedido de desculpas, pois as pessoas que participaram da missa informaram que um dos policiais pisoteou as hóstias que caíram no chão. A polícia negou o fato.
Muito além do ocorrido, da brutalidade dos policiais e do protesto, o que chama a atenção é o gesto humilde do padre que, pisoteado e dolorido, não pensou em si mesmo, mas em seu Senhor, e é isso que toca o coração.

Esta imagem (vide acima) nos ensina mais sobre o sacerdócio que mil tratados de teologia.