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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Você sabia que a Igreja Católica é constituída por 24 Igrejas autônomas?


Você sabia que a Igreja Católica é constituída por 24 Igrejas autônomas?


Você sabia que a Igreja Católica é atualmente constituída por 24 Igrejas autônomas “sui juris”?

Pois é! A Igreja Católica não se limita ao rito romano. Ela é uma grande comunhão de 24 Igrejas, sendo 1 ocidental e 23 orientais.

O ramo ocidental é representado pela tradição latina da Igreja Católica Apostólica Romana. É chamado “ocidental” por conta da localização geográfica de Roma e não porque a sua presença se restrinja a países do Ocidente: na verdade, a Igreja Católica de rito romano está presente no mundo inteiro e tem dioceses em todos os continentes, de Portugal ao Japão, do Brasil à Rússia, de Angola à China, do Canadá à Nova Zelândia.

As Igrejas católicas orientais também têm fiéis espalhados pelo mundo, mas, por razões históricas, estão mais fortemente presentes nos lugares onde surgiram. Possuem tradições culturais, teológicas e litúrgicas diferentes, bem como estrutura e organização territorial própria, mas professam a mesma e única doutrina e fé católica, mantendo-se, portanto, em comunhão completa entre si e com a Santa Sé.

Todas as 24 Igrejas que compõem a Igreja Católica são consideradas Igrejas “sui juris”, ou seja, são autônomas para legislar de modo independente a respeito de seu rito e da sua disciplina, mas não a respeito dos dogmas, que são universais e comuns a todas elas e garantem a sua unidade de fé – formando, na essência, uma única Igreja Católica obediente ao Santo Padre, o Papa, que a todas preside na caridade.

A legislação de cada Igreja “sui juris” é estudada e aprovada pelo seu respectivo sínodo, ou seja, pela reunião dos seus bispos sob a presidência do seu arcebispo-maior ou patriarca. Por exemplo, a Igreja Melquita é presidida por Sua Beatitude o Patriarca Gregório III; a Igreja Greco-Católica Ucraniana, por Sua Beatitude o Arcebispo-Maior Dom Sviatoslav Shevchuk. O rebanho dos fiéis católicos de rito latino é guiado diretamente pelo Papa Francisco, bispo de Roma, que é também o líder de toda a grande comunhão da Igreja Católica em suas diversas tradições.

É muito comum até hoje, em especial no Ocidente, confundir a Igreja Católica com o rito latino, um erro que vem acontecendo há séculos e que, ao longo da história, já causou sérios prejuízos aos católicos de ritos orientais. O que é preciso entender é que todos os católicos latinos são, obviamente, católicos; mas nem todos os católicos são católicos latinos. E esta é mais uma das tantíssimas riquezas do infinito tesouro da Igreja que é Una, Santa, Católica e Apostólica!

O Concílio Vaticano II reconheceu que todos os ritos aprovados pelas Igrejas que formam a Igreja Católica têm a mesma dignidade e direito e devem ser preservados e promovidos.

Aliás, por falar em rito, outra confusão frequente é feita entre o rito latino e o rito romano: os termos costumam ser usados como sinônimos, mas, tecnicamente, além do rito romano, também existem outros ritos latinos de certas Igrejas locais, como o ambrosiano, e os de algumas ordens religiosas, além do rito tridentino. Mas eles não estão vinculados a Igrejas autônomas “sui juris“, sendo diferentes ritos dentro da mesma tradição latina da Igreja Católica. Quanto aos ritos orientais, as diferenças são mais marcadas pela diversidade de tradições e há vínculos históricos entre os ritos e as Igrejas “sui juris” específicas que os adotam: são eles o alexandrino ou copta, o bizantino, o antioqueno ou siríaco ocidental, o caldeu ou siríaco oriental, o armênio e o maronita.

Mas quais são, afinal, as Igrejas “sui juris” que formam a Igreja Católica? Eis a impressionante lista:



DE RITO OCIDENTAL

Tradição litúrgica latina ou romana:
Rito latino da Igreja Católica Apostólica Romana (sede em Roma)



DE RITOS ORIENTAIS

Tradição litúrgica alexandrina:
Igreja Católica Copta (patriarcado; sede no Cairo, Egito)
Igreja Católica Etíope (metropolitanato; sede em Adis Abeba, Etiópia)
Igreja Católica Eritreia (metropolitanato; sede em Asmara, Eritreia)

Tradição litúrgica bizantina:
Igreja Greco-Católica Melquita (patriarcado; sede em Damasco, Síria)
Igreja Católica Bizantina Grega (eparquia; sede em Atenas, Grécia)
Igreja Católica Bizantina Ítalo-Albanesa (eparquia; sede na Sicília, Itália)
Igreja Greco-Católica Ucraniana (arcebispado maior; sede em Kiev, Ucrânia)
Igreja Greco-Católica Bielorrussa (também chamada Católica Bizantina Bielorussa)
Igreja Greco-Católica Russa (sede em Novosibirsk, Rússia)
Igreja Greco-Católica Búlgara (eparquia; sede em Sófia, Bulgária)
Igreja Católica Bizantina Eslovaca (metropolitanato; sede em Prešov, Eslováquia)
Igreja Greco-Católica Húngara (metropolitanato; sede em Nyíregyháza, Hungria)
Igreja Católica Bizantina da Croácia e Sérvia (eparquia; sedes em Križevci, Croácia, e Ruski Krstur, Sérvia)
Igreja Greco-Católica Romena (arcebispado maior; sede em Blaj, Romênia)
Igreja Católica Bizantina Rutena (metropolitanato; sede em Pittsburgh, Estados Unidos)
Igreja Católica Bizantina Albanesa (eparquia; sede em Fier, Albânia)
Igreja Greco-Católica Macedônica (exarcado ou exarquia; sede em Escópia, Macedônia)


Tradição litúrgica armênia:
Igreja Católica Armênia (patriarcado; sede em Beirute, Líbano)

Tradição litúrgica maronita:
Igreja Maronita (patriarcado; sede em Bkerke, Líbano)

Tradição litúrgica antioquena ou siríaca ocidental:
Igreja Católica Siríaca (patriarcado; sede em Beirute, Líbano)
Igreja Católica Siro-Malancar (arcebispado maior; sede em Trivandrum, Índia)


 Tradição litúrgica caldeia ou siríaca oriental:
Igreja Católica Caldeia (patriarcado; sede em Bagdá, Iraque)

Igreja Católica Siro-Malabar (arcebispado maior; sede em Cochim, Índia)


(Fonte: site "Aletéia"). 

terça-feira, 7 de junho de 2016

Os sete ERROS recorrentes que nós, católicos, devemos evitar.



Dada a complexidade da teologia católica sobre a natureza da morte, o inferno e o demônio, a lista a seguir, com base nas Sagradas Escrituras e no Magistério da Igreja, contém respostas para sete erros recorrentes que os católicos devem evitar.


Jesus diversas vezes interpelou o
demônio, dirigindo-se a ele como
um ser pessoal. 
1. O demônio é um mero símbolo

Se isso fosse verdade, então Jesus deve ter se equivocado cada vez que falou do demônio em diferentes partes das Sagradas Escrituras. O diabo é real e anda ao redor, como leão que ruge procurando almas para devorar (1Pd 5,8). E, francamente, se é possível para um ser humano rejeitar Deus, por que é tão inconcebível que um anjo possa fazer o mesmo? Nessa existência, como na outra, os anjos e os seres humanos podem se alienar com Deus ou não (Dt 30,19).









Nós não somos anjos. Nossa alma é
espiritual, mas, não possui a natureza
angélica, totalmente diferente da
natureza humana. 
2. Ao morrer, tornamo-nos anjos

Não, absolutamente não. O ser humano é diferente de um anjo e não pode se tornar um ser que não é.

O Catecismo da Igreja Católica assinala no parágrafo 328 que existem anjos. No parágrafo 330, afirma que são seres puramente espirituais com inteligência e vontade. Também indica que são servidores e mensageiros de Deus.

Ao contrário de anjos, os seres humanos têm um corpo. O Catecismo assinala, no parágrafo 366, que a alma espiritual do homem foi criada por Deus e “não morre quando, na morte, se separa do corpo; e que se unirá de novo ao corpo na ressurreição final”.





A Misericórdia divina pode salvar uma
alma até no último instante de vida. 
3. É fácil determinar quem irá para o inferno

A competência da Igreja está em determinar quem está no céu, entretanto, ninguém sabe quem se encontra no inferno. Aqueles que morrem em estado de pecado mortal tem muito poucas opções disponíveis, no entanto, esta não é uma razão pela qual devemos ser ultrajantes ou triunfalistas em relação a eles. Pelo contrário, é importante orar por todos os pecadores, até mesmo os nossos piores inimigos para que se arrependam e voltem (Sab 1,13-15). Perdoem e serão perdoados (Mt 6,14, Lc 6,37). O juízo só pertence a Deus e a ninguém mais. Simplesmente não podemos conhecer o interior de outra alma e a verdadeira natureza de seu relacionamento com Deus.



O inferno existe e é uma realidade terrível. Muitas almas,
infelizmente, condenam-se ao inferno. 
4. Todos vão para o céu

O inferno existe e Jesus assegura várias vezes ao longo dos Evangelhos (Mt 7,13-14, Mt 8,12, Mc 9,43, Mt 13,41-42, 49-50, 48-49, Mt 22,13, Mt 25,46, Lc 12, 5, Jo 3,18). João também dedica uma longa passagem em Apocalipse (Ap 14,19-11; 19,3). Se todos vão para o céu, isso significa que Jesus estava errado ou era ignorante, o que é inaceitável.



O Purgatório também é uma realidade. Somente
os puros, os plenamente santos poderão ir direto
para o Céu. As almas que morreram com pecados
veniais e devendo expiar e purificar-se das
consequências de pecados mortais já confessados e
perdoados, vão para o Purgatório. 
5. Quem morre em estado de graça vai direto para o céu

Deixemos nas mãos de Deus, que tudo pode. É possível que alguns duvidem do Purgatório, mas as Sagradas Escrituras são muito claras acerca disso (2Mac 12,39-46, Mt 5,24-25., Hab 1,13, 1Co 3,11-15, Ap 21,27). O Purgatório existe como parte da economia salvífica. Além da Virgem Maria, há alguém entre nós puro o suficiente para estar diante de Deus? (Rom 3,10, 14,4, Dt 7,24, Js 23,9: 1Sam 6,20 Esd 10,13, Pr 27,4, Sl 76,7, 130,3, Na 1,6). Até mesmo os santos têm pecados que precisam ser expiados e o Purgatório é parte da infinita misericórdia de Deus, porque Ele não quer que qualquer um de nós morra, mas viva e se arrependa (2Pd 3,9).






A história e exemplos de Jó falam
por si. Os bons também sofrem e
padecem doenças, morte e
toda espécie de tribulações, às
vezes, mais do que muitos maus. 
6. As coisas ruins só acontecem com pessoas más

Cristo nos assegura pessoalmente que isso não faz sentido (Lc 13,1-5). Aos que chegaram com a notícia dos galileus que foram assassinados por Pilatos quando ofereciam sacrifícios a Deus, Ele respondeu: “Pensais vós que estes galileus foram maiores pecadores do que todos os outros galileus, por terem sido tratados desse modo? Não, digo-vos. Mas se não vos arrependerdes, perecereis todos do mesmo modo”.

Jesus também nos recorda que as melhores pessoas sofrem muito, no entanto, dá-nos ânimo ante as tribulações (Jo 16,33). Ele mesmo sofreu uma morte ignóbil depois de ser torturado. Sua Mãe, Maria, mulher concebida sem pecado, teve provações ao longo de sua vida que lhe causaram grande dor. Por que o resto de nós, pecadores, seremos poupados do sofrimento que Paulo nos diz em Colossenses 1,24?”. “Agora me alegro nos sofrimentos suportados por vós. O que falta às tribulações de Cristo, completo na minha carne, por seu corpo que é a Igreja”.




Jesus, como judeu, foi obediente aos
ensinamentos e ditames de sua religião. Foi
um judeu devoto e praticante, assim como também
o foram sua Mãe Maria e seu pai São José. 
7. Podemos escolher que regras queremos obedecer


Temos o direito de questionar tudo, mas devemos aceitar o ensinamento da Igreja por completo. Se não, colocamo-nos acima da Igreja e da vontade de Deus. Jesus estabeleceu a Igreja, São Pedro como seu Vigário na terra e seus sucessores. Quem somos nós para acreditar que Deus se equivocou em suas decisões? (Jó 15,8) Como se pode contar com incrível autoridade para julgar a lei de Deus?



(Fonte:  ACI digital)