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domingo, 24 de julho de 2016

ANJOS RESGATARAM UM JOVEM DE SATANISTAS EM FESTIVAL DE MÚSICA. Fato relatado pelo exorcista Padre Duarte Lara.



Anjos me resgataram de satanistas em festival de música. Os demônios estão mais perto do que imaginamos. Mas os anjos também!
Nesta postagem reproduzimos um testemunho narrado pelo sacerdote português, do Ministério dos Exorcismos, Padre Duarte Sousa Lara.

Sabemos que Satanás e seus demônios exercem influência em todos os campos de atuação humana com o objetivo de fazer perder as almas. Não é diferente no mundo artístico e da música, que podem ser utilizados para o mal.

Na Europa [local deste testemunho] e em todo mundo existem festivais de música que duram horas regadas com muitas drogas, sexo, violência e diversas formas de comportamentos desordenados.

O nosso personagem é um habilidoso técnico de iluminação que foi procurado pelos organizadores de um festival de música “tecno”, que costuma reunir vinte mil jovens por evento durante onze horas. O dinheiro era muito e não era problema. Ele cobrava o que queria e era pago. Montou o sistema de iluminação de vários eventos do mesmo organizador.

Ele é de família católica. No entanto, como é muito comum, na adolescência havia se afastado da fé e percorreu outros caminhos, mas, conta ele, nunca afastou Deus do coração.

O fato é que começou a perceber que havia algo de errado [além do que seria natural notar] naqueles eventos. O homem que o contratara controlava a mesa de iluminação e projetava nos telões imagens estranhas e perturbadoras. Encorajando-se, resolveu questionar o dono da festa sobre seus objetivos. Sorrindo, o homem fazia as projeções nos telões e apontava para os jovens, para que nossa testemunha pudesse fazer o nexo entre o comportamento das pessoas com o que era projetado no telão. De imediato ele percebeu tudo. Passou a clamar a Deus para sair dali, mas não era possível. Caiu o véu: ele estava cercado por demônios.

Naquele momento foi convidado a assumir a mesa de iluminação e ele mesmo fazer as projeções. Queriam iniciá-lo no satanismo. Ele não assentiu, mas não havia por onde escapar. Com o coração clamando por Deus, assumiu o controle das luzes e acionou um mecanismo que deixou todo o ambiente em luz verde. Em seguida veio um estouro: todo o estádio ficou às escuras e o caos foi instaurado.

Ele viu a oportunidade de escapar, mas às escuras, cercado pelos satanistas e seguranças, era praticamente impossível. Mesmo assim partiu para procurar a saída. Foi quando, e ele conta isso com lágrimas nos olhos, percebeu a presença de dois rapazes, um se postou à sua frente, outro à retaguarda e, caminhando em ritmo de marcha, o conduziram até a saída do estádio. No momento em passou da porta para fora, eles desapareceram: eram anjos!

Em prantos ele correu para pegar seu carro, mas percebeu outra presença, parou e voltou-se para trás. Era São Miguel Arcanjo, que perguntou, e ele respondeu:

-Você ama a Deus?

-Amo.

-Renuncias a Satanás?

-Renuncio.

-Vai.

Padre Duarte Lara, sacerdote português
exerce o ministério de exorcismo. 
Voltou-se novamente para o carro, mas ouviu Deus dizer a seu coração que não era para usar o veículo. Ele deveria voltar para casa [noutro país] utilizando outro meio de transporte. Ele usou o metrô, foi para estação de trem e viajou horas de volta para casa, com o livramento de Deus.


Ele voltou para a Santa Igreja Católica, atualmente é um realizador de cinema católico e dá testemunho de tudo que viveu há 15 anos passados.



(via Apostolado Catecismo da Igreja Católica. Fonte: Padre Duarte Sousa Lara)

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Padre converte sua paróquia por causa do uso da batina.








“Levar a Deus todas as almas que seja possível”. O padre Michel Marie Zanotti Sorkine tomou esta frase a sério, e é o seu principal o objetivo como sacerdote.

É o que está a fazer depois de ter transformado uma igreja a ponto de fechar e de ser demolida na paróquia com mais vida de Marselha. O mérito é ainda maior dado que o templo está no bairro com uma enorme presença de muçulmanos numa cidade em que menos de 1% da população é católica praticante.


Foi um músico de sucesso
A chave para este sacerdote que antes foi músico de êxito em cabarés de Paris e Montecarlo é a “presença”, tornar Deus presente no mundo de hoje. As portas da sua igreja estão abertas de par em par o dia inteiro e veste de batina porque “todos, cristãos ou não, têm direito a ver um sacerdote fora da igreja”.


Na Missa: de 50 a 700 assistentes
O balanço é impressionante. Quando em 2004 chegou à paróquia de São Vicente de Paulo, no centro de Marselha, a igreja estava fechada durante a semana e a única missa dominical era celebrada na cripta para apenas 50 pessoas. Segundo o que conta, a primeira coisa que fez foi abrir a igreja todos os dias e celebrar no altar-mor. Agora a igreja fica aberta quase todo o dia e é preciso ir buscar cadeiras para receber todos os fiéis. Mais de 700 todos os domingos, e mais ainda nas grandes festas. Converteu-se num fenômeno de massas não só em Marselha, mas em toda a França, com reportagens nos meios de comunicação de todo o país, atraídos pela quantidade de conversões.


Um novo “Cura de Ars” numa Marselha agnóstica
Uma das iniciativas principais do padre Zanotti Sorkine para revitalizar a fé da paróquia e conseguir a afluência de pessoas de todas as idades e condições sociais é a confissão. Antes da abertura do templo, às 8h da manhã, já há gente à espera para poder receber este sacramento ou para pedir conselho a este sacerdote francês.

Os fiéis contam que o padre Michel Marie está boa parte do dia no confessionário, muitas vezes até depois das 23 horas. E se não está lá, anda pelos corredores ou na sacristia consciente da necessidade de que os padres estejam sempre visíveis e próximos, para ir em ajuda de todo aquele que precisa.

A igreja sempre aberta
Outra das suas originalidades mais características é a ter a igreja permanentemente aberta. Isto gerou críticas de outros padres da diocese, mas ele assegura que a missão da paróquia é “permitir e facilitar o encontro do homem com Deus” e o padre não pode ser um obstáculo para que isso aconteça.

O templo deve favorecer a relação com Deus
Numa entrevista a uma televisão, disse estar convencido de que “se hoje em dia a igreja não está aberta é porque de certa maneira não temos nada a propor, que tudo o que oferecemos já acabou. No nosso caso em que a igreja está aberta todo o dia, há gente que vem; praticamente nunca tivemos roubos; há gente que reza e garanto que a igreja se transforma em instrumento extraordinário que favorece o encontro entre a alma e Deus”.


Foi a última oportunidade para salvar a paróquia
O bispo mandou-o para esta paróquia como último recurso para a salvar, e fê-lo de modo literal quando lhe disse que abrisse as portas. “Há cinco portas sempre abertas e todo o mundo pode ver a beleza da casa de Deus”. Cerca de 90.000 carros e milhares de transeuntes passam diariamente e vêem a igreja aberta e com os padres à vista. Este é o seu método: a presença de Deus e da sua gente no mundo secularizado.

 

A importância da liturgia e da limpeza
E aqui está outro ponto chave para este sacerdote. Assim que tomou posse, com a ajuda de um grupo de leigos renovou a paróquia, limpou-a e deixou-a resplandecente. Para ele este é outro motivo que levou as pessoas a voltarem à igreja: “Como é podemos querer que as pessoas acreditem que Cristo vive num lugar se esse lugar não estiver impecável? É impossível.”
Por isso, as toalhas do altar e do sacrário têm um branco imaculado. “É o pormenor que faz a diferença. Com o trabalho bem feito damos conta do amor que manifestamos às pessoas e às coisas”. De maneira taxativa assegura: “Estou convicto que quando se entra numa igreja onde não está tudo impecável, é impossível acreditar na presença gloriosa de Jesus”.
A liturgia torna-se o ponto central do seu ministério e muitas pessoas sentiram-se atraídas a esta igreja pela riqueza da Eucaristia. “Esta é a beleza que conduz a Deus”, afirma.
As missas estão sempre cheias e incluem procissões solenes, incenso, cânticos bem cantados… Tudo ao detalhe. “Tenho um cuidado especial com a celebração da Missa para mostrar o significado do sacrifício eucarístico e a realidade da sua Presença”. “A vida espiritual não é concebível sem a adoração do Santíssimo Sacramento e sem um ardente amor a Maria”, por isso introduziu a adoração e o terço diário, rezado por estudantes e jovens.
Os sermões são também muito aguardados e, inclusive, os paroquianos põem-nos online. Há sempre uma referência à conversão, para a salvação do homem. Na sua opinião, a falta desta mensagem na Igreja de hoje “é talvez uma das principais causas de indiferença religiosa que vivemos no mundo contemporâneo”. Acima de tudo, clareza na mensagem evangélica. Por isso previne quanto à frase tão gasta de que “vamos todos para o céu”. Para ele esta é uma “música que nos pode enganar”, pois é preciso lutar, a começar pelo padre, para chegar até ao Paraíso.


O padre da batina
Se alguma coisa distingue este sacerdote alto num bairro de maioria muçulmana é a batina, que veste sempre, e o terço nas mãos. Para ele é primordial que o padre ser descoberto pelas pessoas. “Todos os homens, a começar por aquela pessoa que entra numa igreja, tem direito de se encontrar com um sacerdote. O serviço que oferecemos é tão essencial para a salvação que o ver-nos deve ser tangível e eficaz para permitir esse encontro”.

Deste modo, para o padre Michel o sacerdote é sacerdote 24 horas por dia. “O serviço deve ser permanente. Que pensaríamos de um marido que a caminho do escritório de manhã tirasse a aliança?”.

Neste aspecto é muito insistente: “Quanto àqueles que dizem que o traje cria uma distância, é porque não conhecem o coração dos pobres para quem o que se vê diz mais do que o que se diz”.

Por último, lembra um pormenor relevante. Os regimes comunistas a primeira coisa que faziam era eliminar o traje eclesiástico sabendo a importância que tem para a comunicação da fé. “Isto deve fazer pensar a Igreja de França”, acrescenta.

No entanto, a sua missão não se realiza apenas no interior do templo. É uma personalidade conhecida em todo o bairro, também pelos muçulmanos. Toma o café da manhã nos cafés do bairro, aí conversa e com os fiéis e com pessoas que não praticam. Ele chama a isso a sua pequena capela. Assim conseguiu já que muitos vizinhos sejam agora assíduos da paróquia, e tenham convertido esta igreja de São Vicente de Paula numa paróquia totalmente ressuscitada.


Uma vida peculiar: cantor em cabarés
A vida do padre Michel Marie foi agitada. Nasceu em 1959 e tem origem russa, italiana e da Córsega. Aos 13 anos perdeu a mãe, o que lhe causou uma “fratura devastadora” que o levou a unir-se ainda mais a Nossa Senhora.

Com um grande talento musical, apagou a perda da mãe com a música. Em 1977 depois de ter sido convidado a tocar no café Paris, de Montecarlo, mudou-se para a capital onde começou a sua carreira de compositor e cantor em cabarés. No entanto, o apelo de Deus foi mais forte e em 1988 entrou na ordem dominicana por devoção a S. Domingos. Esteve com eles quatro anos, e perante o fascínio por S. Maximiliano Kolbe passou pela ordem franciscana, onde permaneceu quatro anos.

Foi em 1999 quando foi ordenado sacerdote para a diocese de Marselha com quase quarenta anos. Além da música, que agora dedica a Deus, também é escritor de êxito, tendo publicado já seis livros, e ainda poeta.


Fonte: Site Comunidade Corpus Christi

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