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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

NOSSA SENHORA DE GUADALUPE - a imagem maravilhosa e milagrosa da Virgem Maria.



Detalhes sobre a imagem da Virgem de Guadalupe que intrigam cientistas e maravilham os devotos

Todos os anos, no dia 12 de dezembro, a Igreja Católica celebra a Festa de Nossa Senhora de Guadalupe. Nesse dia em 1531, a Virgem Maria se apareceu a um indígena de 57 anos chamado Juan Diego. A história do manto em que a imagem da Virgem apareceu é conhecida, o que ainda é desconhecido para a ciência é como ela foi feita.

Em um de seus encontros, a Virgem Maria pediu a Juan Diego que recolhesse no manto dele – um tecido muito singelo – rosas de Castilla que tinham florescido a pesar do inverno para que as apresentasse ao Arcebispo do México, Dom Juan de Zumárraga, como prova das aparições.

Quando Juan Diego desdobrou a manto com as rosas diante do Prelado, sobre ela estava impressa a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe. Nos seguintes sete anos, mais de 9 milhões de astecas se converteram ao cristianismo. Juan Diego foi proclamado santo por São João Paulo II em 2002, na sua última visita ao México.

A seguir quatro fatos realmente assombrosos sobre a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe que ainda intrigam a ciência:


1. Ela possui qualidades que são impossíveis de replicar humanamente

Feita principalmente de fibras de cacto, um manto era tipicamente de muito baixa qualidade e tinha uma superfície áspera, fazendo-a muito difícil de usar, muito menos para pintar sobre ela uma imagem que perdurasse. Entretanto, a imagem ainda se conserva intacta e os cientistas que a estudaram insistem que não se utilizou nenhuma técnica para adequar a superfície.

A superfície onde está “estampada” a imagem, no entanto, é muito suave, assemelhando-se à seda. A parte onde a imagem não está segue sendo áspera e tosca.

Mais ainda. Os peritos em fotografia infravermelha que estudaram o manto no final da década de 70 determinaram que não havia traços de pincel, dando como resultado uma imagem que foi plasmada toda ao mesmo tempo.

Isto, junto com uma qualidade iridescente de mudar ligeiramente de cores dependendo do ângulo que uma pessoa a veja e o fato de que a coloração da imagem não demonstra elementos animais ou minerais (os corantes sintéticos não existiam em 1531), o que gera ainda mais perguntas aparentemente impossíveis de responder. Isso é assombroso.

2. A ciência demonstrou que não se trata de uma pintura

Uma das primeiras coisas que dizem os céticos sobre a imagem é que de alguma forma houve uma fraude, e que a imagem foi pintada com uma técnica conhecida naquele então, mas desconhecida hoje em dia. O fato é que há séculos ninguém conseguiu replicar uma imagem com as propriedades deste manto, começando pelo fato que perdure tanto tempo, quase 500 anos, sem descolorir.

Miguel Cabrera, artista do século 18 que produziu três das cópias melhores cópias já conhecidas (uma para o arcebispo, uma para o Papa e uma para ele para futuras réplicas) uma vez escreveu sobre a enorme dificuldade de recrear a imagem mesmo sobre as melhores superfícies. Outro fato assombroso.

3. O manto mostrou características surpreendentemente parecidas com as de um corpo humano

Em 1979, quando o dr. Phillip Callahan, um biofísico da Universidade da Flórida (Estados Unidos), estava analisando o manto usando tecnologia infravermelha, descobriu que a malha mantém uma temperatura constante de entre 36.6 e 37 graus Celsius, a temperatura normal de uma pessoa viva.

Quando o Dr. Carlos Fernández de Castillo, médico mexicano, examinou o tecido, encontrou uma flor de quatro pétalas sobre o ventre da Maria. Os astecas chamavam à flor “Nahui Ollin” e era o símbolo do sol e da plenitude.

Depois de mais exames, o Dr. Fernández de Castelo concluiu que as dimensões do corpo de Nossa Senhora na imagem eram os de uma mãe por dar à luz dentro de pouquíssimo tempo. E como sabemos, 12 de dezembro, dia da aparição está muito perto do Natal.

Finalmente, uma das atribuições mais comuns e descobertas reportadas estão dentro dos olhos da Virgem na imagem.

O Dr. José Alte Tonsmann, um oftalmologista peruano, estudou os olhos da imagem da Virgem com uma magnificação de 2.500 vezes e foi capaz de identificar até 13 indivíduos em ambos os olhos em diferentes proporções, exatamente como um olho humano refletiria uma imagem.

Parecia ser uma captura do momento exato em que Juan Diego desdobrou a manto perante o Arcebispo Zumárraga. Isso é surpreendente.


4. Parece ser virtualmente indestrutível

Dois eventos ameaçaram o manto através dos séculos. Um deles ocorreu em 1785 e o outro em 1921.

Em 1785 um trabalhador estava limpando o recobrimento de vidro quando acidentalmente derramou solvente de ácido nítrico sobre uma grande parte da imagem. A imagem e o resto do manto deveria ser quase instantaneamente corroído pelo ácido, mas não foi assim. A imagem “auto restaurou-se” após 30 dias, e permanece intacta até o dia de hoje, com apenas pequenas manchas e em lugares onde a imagem não está plasmada.

Em 1921, um ativista anticlerical escondeu 29 cargas de dinamite em um vaso de rosas e o pôs diante da imagem dentro da Basílica de Guadalupe.

Quando a bomba explorou, quase tudo, desde o piso até o genuflexório de mármore voou pelos ares. A destruição alcançou inclusive a janelas a 150 metros de distância e os candelabros de metal que estavam ao lado da Virgem ficaram retorcidos pela força do impacto.

Entretanto a imagem e o vidro a seu redor, que não era a prova de bala, permaneceram totalmente intactos. Um pesado crucifixo de bronze, que terminou completamente dobrado para trás, evidencia a força das dinamites que deveriam ter estilhaçado o vidro e repartido o manto por completo.


Outros detalhes do manto ainda chamam a atenção de cientistas e fiéis como os seguintes:

O cabelo solto da Virgem, símbolo asteca para a virgindade.

As mãos, uma mais morena e a outra mais branca, mostram a união de duas raças.

As 46 estrelas do manto mostram exatamente as constelações vistas no céu daquela noite em 1531.

Os raios, que simbolizavam para os astecas o brilho do sol, a maior divindade desta cultura, os quais se intensificam no ventre da imagem, onde Maria carrega o menino.

A lua sob seus pés, que ademais de evocar a imagem do Apocalipse da Mulher vestida de sol com a lua sob seus pés, evoca o próprio nome do México, que em língua asteca significa “centro da lua”.


Finalmente o anjo, representado com asas de pássaros típicos daquela região do México, simbolizam a junção entre a terra e o céu.  

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Mulheres com dificuldades para engravidar recebem milagres na Terra Santa




Depois de visitarem o lugar onde Maria teria amamentado o Menino Jesus, famílias com problemas de fertilidade são milagrosamente agraciadas com filhos. Para um frade, as cartas que chegam todos os dias à Gruta do Leite são “a prova de que Deus existe”.

Escondida atrás da Praça da Manjedoura, próxima à basílica que marca, de acordo com a tradição cristã, o lugar onde Jesus nasceu, está a Gruta do Leite. Esse é o local onde, de acordo com outra tradição, Maria amamentou o Menino Jesus e onde algumas gotas de seu leite caíram sobre as pedras, transformando a cor marrom amarelada de seu calcário macio em branco cremoso. Inspirados por uma devoção multissecular, que remonta possivelmente aos primeiros cristãos, mulheres e casais com problemas de fertilidade têm vindo a essa gruta para rezar a Nossa Senhora, na esperança de que a sua intercessão os ajude a ganhar um bebê.

Atualmente, os peregrinos podem levar para casa pequenos pacotes de pó branco extraído da gruta. Juntos, os casais realizam uma "quaresma" que inclui beber pequenas quantidades do pó e recitar uma oração. Os pacotes são vendidos a um preço simbólico, mas só podem ser adquiridos na gruta, já que a demanda seria enorme para administrar.

O irmão franciscano Lawrence Bode, zelador do santuário, tem guardado os registros dos últimos 12 anos. Ele já recebeu cerca de 4.000 cartas de casais, atribuindo o nascimento de seus filhos ao milagroso "leite em pó" extraído da gruta. O frade estima que haja o dobro de crianças cujos pais não lhe escreveram. "Na semana passada, eu fui para a caixa de correios e havia cerca de 10 fotos de bebês", ele conta. "As pessoas rezam pela cura, para que elas tenham um bebê e sejam mães. A cada dois dias, temos uma criança. É um lugar maravilhoso em que trabalhar, gerando bebês de todo o mundo. As cartas são o testemunho da evidência tangível dos milagres."

As correspondências e fotos que Lawrence guarda em fichários, e outras tantas que decoram as duas paredes do seu pequeno escritório, vêm de todos os cantos do mundo, incluindo Brasil, Argentina, Índia, Filipinas, México, Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Sri Lanka, Bermudas, Irlanda e Espanha. Mais recentemente, o frade diz ter recebido cartas até mesmo de Taiwan e da China.

Em cada testemunho enviado ao santuário, vão registradas as dificuldades que as famílias enfrentavam para conseguir um filho. Um casal da Índia lutava para engravidar já havia 20 anos. Depois que aderiram à devoção, o marido escreveu relatando a sua imensa alegria pelo nascimento de uma menina. Um líder da comunidade episcopal dos Estados Unidos escreveu há cerca de seis anos. Ele enviou uma foto sua, trazendo no peito, orgulhoso, o seu filho recém-nascido, em um canguru. Ele e a esposa também tinham problemas de fertilidade. Da Argentina, uma jovem escreveu contando o nascimento de sua filha depois de 10 meses tentando engravidar. Dois casais da região da Palestina, que também mandaram fotos ao santuário, foram abençoados de modo especial: um teve trigêmeos; o outro, quadrigêmeos.

O irmão Lawrence diz que geralmente brinca com os casais para tomarem cuidado com a quantidade de pó que eles tomam, porque pode fazer multiplicar o número de filhos. Ele também conta – desta vez, falando sério – que nunca pergunta aos casais se eles fazem tratamento médico ao mesmo tempo em que peregrinam à gruta. O religioso reconhece que, em algumas ocasiões, pode ser o caso de um simples sucesso médico, mas assegura que a fé e as orações das famílias também podem ajudar no decorrer do processo.

Outras cartas atribuem ao mesmo "leite em pó" milagres como a cura de um câncer, de uma cegueira ou de uma paralisia. Algumas famílias – conta o irmão Lawrence – voltam ao santuário com os seus filhos para agradecer. Foi o caso dos palestinos pais de quadrigêmeos e de um casal do norte da Galiléia que recebeu a cura de uma filha que estava em coma. "É uma sensação maravilhosa saber que há esperança para os casais, para os doentes e até para quem está perdendo a fé. Eu rezo pelas pessoas que têm essa devoção todos os dias da minha vida", diz o frade. "Essa é a prova de que Deus existe. Estamos falando de milagres. Nos dias de hoje, você fala de milagres e as pessoas não acreditam."




Em vários lugares da gruta, é possível perceber buracos no teto, da largura de um dedo, sinalizando o lugar onde as pessoas rasparam um pouco do pó para levar para casa. Hoje, quem zela pelo santuário vigia para que as pessoas não tentem mais fazer isso. A Gruta do Leite sofreu uma restauração dois anos atrás, durante a qual foram removidas fuligens antigas do teto e, para acomodar grupos maiores de peregrinos, foi adicionada uma capela superior maior em cima da capela antiga, construída sobre a gruta por volta do ano de 385. O irmão Lawrence observou que, em algum momento durante as recentes reformas, armazenou-se uma considerável quantidade do pó da gruta para ser oferecida aos fiéis que vêm ao santuário. O frade acredita que há o suficiente para "durar pelo menos 100 anos".

Velho devoto da Virgem Maria desde antes de entrar na vida religiosa, Lawrence afirma que a sua devoção "triplicou" desde que ele se juntou aos franciscanos e passou a cuidar da Gruta do Leite. O religioso está convicto de que, quando as graças acontecem pela mediação de Maria e pelo uso do "leite em pó", é sempre Deus quem opera por meio dessas realidades, assim como Ele sempre agiu na história, por meio dos Seus profetas e dos próprios objetos inanimados (cf. 2 Rs 2, 9-14). "Assim como nós pomos a nossa fé em Jesus, também pomos a fé em sua mãe", explica o frade.

No primeiro dia do ano, uma Missa especial em honra a Maria é celebrada na Catedral de Santa Catarina, que fica ao lado da Basílica da Natividade. Centenas de fiéis cantam e rezam em procissão, carregando um ícone da Virgem Maria até a Gruta do Leite, onde eles recebem a bênção de um sacerdote. Com isso, os católicos cumprem a profecia evangélica que diz: "Todas as gerações me proclamarão bem-aventurada" ( Lc 1, 48).


Enquanto os cristãos só comemoram o nascimento de Jesus durante o tempo do Natal, Lawrence diz celebrar a natividade todos os dias em que nasce um bebê graças à intercessão de Nossa Senhora do Leite. "Jesus nos diz que, se temos a fé de um grão de mostarda, podemos mover uma montanha", ele afirma. "Os milagres vêm com a fé das pessoas. Não é mágica. Tem a ver com fé e a devoção de cada um."