sexta-feira, 13 de outubro de 2017

II Retiro da Comunidade: São Luís e Santa Zélia - pais incomparáveis, modelos para os seculares



A Comunidade Flor do Carmelo de Santa Teresinha realizou entre os dias 06 e 08 de outubro de 2017, o seu II Retiro com o tema: São Luís e Santa Zélia - pais incomparáveis, modelos para os seculares. O retiro de silêncio ocorreu na Casa das Cordimarianas (Caucaia) e teve como pregador o Frei Gregório da Mãe de Deus, ocd. 

"Deus, primeiro servido" é um lema que expressa bem a espiritualidade de Luís e Zélia, sua maneira de viver como  casal, de ser pai e mãe... 
Uma fórmula que viveram deliberadamente, corajosamente, intensamente. Sem fechamento sem si mesmos nem compromisso com o clima do tempo. Luís e Zélia respiraram o ar do tempo como todo mundo. Mas sem fazer dele o alimento essencial da alma. 

Tomando por base a história, a espiritualidade e santidade do casal Luís e Zélia, Frei Gregório conduziu o retiro relacionando os aspectos citados às Constituições da OCDS, enfatizando os conselhos evangélicos da pobreza, obediência, castidade e as bem-aventuranças. 

O retiro teve início na sexta-feira com a Missa de Abertura. No Momento I, foi apresentada a história e outras peculiaridades do casal Luís e Zélia: as características militares em suas famílias, o encontro na Ponte de São Leonardo, o casamento à meia-noite, a abstinência que viveram durantes dez meses, a abertura para os filhos, o trabalho de Luís na relojoaria, o trabalho de Zélia com o Ponto de Alençon, o zelo por cada filha, a vivência da fé, o amor por Jesus e Maria em família, a doença de ambos... Foi um momento de aproximação com o casal que viveu sua secularidade de maneira autêntica e atrelada totalmente à Igreja. 


No sábado, a programação teve continuidade com a Santa Missa e logo após, no Momento II, o pregador prosseguiu explanando o tema "Viver o espírito das Bem Aventuranças". Mostrou a todos como o casal Martin viveu de maneira heroica esse caminho de santidade e como podemos aprender com eles. Luís e Zélia compreenderam o significado da mansidão evangélica, da pobreza de espírito, do sofrimento, da fome e sede de justiça, da misericórdia, da pureza de coração, da perseguição e da promoção da paz.  Viveram e ensinaram suas filhas a viverem esse caminho de santidade. 

Em seguida, o momento de deserto com a oração mental foi norteado pelos seguintes questionamentos: Na minha vocação de batizado, chamado à santidade no estado em que Deus me constitui, como posso dar essa resposta ao amor de Deus por mim? O que é ser uma pessoa equilibrada e que viva as bem-aventuranças na perspectiva do Evangelho e da espiritualidade carmelitana? 
  
Na tarde de sábado, no Momento III, Frei Gregório continuou a explicação sobre as bem-aventuranças ressaltando alguns aspectos como: os puros de coração reconhecem a Deus e também as coisas de Deus; que o verdadeiro testemunho é silencioso e que a nossa fidelidade à Deus gera um questionamento nos outros e, portanto, o verdadeiro testemunho é a coerência de vida; os conselhos evangélicos são ferramentas para a nossa consagração e que o martírio do coração está reservado para todos nós. Falando sobre os conselhos evangélicos, o pregador explica que os votos criam um estado de vida, enquanto que as promessas qualificam um estado de vida já existente. Ser casto é colocar somente Deus no coração. Ser pobre é possuir as coisas e não deixar ser possuído por elas. Ser pobre é saber o valor do essencial. A obediência é a capacidade de escutar: viver em estado de escuta e para isso, é necessário ter fé. 

Após o Momento III, todos retiraram-se para mais um momento de deserto: na oração mental encontrar Aquele que sabemos que nos ama. Ao final da tarde, todos os membros reuniram-se para o momento mariano com a oração do terço, algumas meditações e a consagração das famílias ao Coração de Maria. À noite, o momento de adoração foi momento oportuno para estar com Jesus e agradecer por todos os momentos de graça vividos. 

No domingo, a programação teve início com a Santa Missa na qual os membros Márcia e Paula foram admitidos ao período formativo com a imposição do Santo Escapulário. Logo após, no Momento IV, Frei Gregório centrou suas explanações na devoção que São Luís e Santa Zélia tinham por Nossa Senhora. O pregador ressaltou que o amor pela Virgem Maria é característica própria do carmelita e que este deve ser motivado a amar sempre mais Nossa Senhora, Rainha e Formosura do Carmelo. Para o Carmelita, Maria não é uma simples devoção mas um vocação. O pregador fez entender que Maria não era uma simples devoção do casal Martin, mas era um membro da família. Mesmo não possuindo muito conhecimento de Teologia e das Sagradas Escrituras, Luís e Zélia acolheram verdadeiramente Nossa Senhora em sua casa. À Maria eram confiadas todas as grandes decisões da casa. Diante das doenças dos filhos, Luís fazia peregrinações aos santuários marianos pedindo a intercessão da Mãe de Deus. 

Diante de todas as colocações e do chamado de Deus em nossas vidas, Frei Gregório explicou ainda a diferença entre metal e ideal. A meta é algo pontual; que muitas vezes desmotiva quando é alcançada. O ideal é algo que motiva por toda a vida. O ideal é um eterno recomeço. Foi com ideal que o casal Martin viveu... foi com um ideal que cada uma de suas filhas viveram na vida religiosa. É com um ideal que cada um viverá a santidade em seu estado de vida.

Estiveram presentes no Retiro: os membros -Danielle, Artur, Erasmo, Giovani, João Paulo, Luciana, Sebastiana, Mariza, Mirian, Nádia, Anamaria, Olga, Regina, Samara, Claudete, Paulo, Nilda, Osmar, Liduína, Adélia, Teresa, Márcia; os convidados - Mônica e Gerardo - , as crianças - Ester e Isabela; além do pregador - Frei Gregório, ocd.

Louvamos e agradecemos ao Nosso Bom Deus por este tempo de graça vivido em comunidade. São Luís e Santa Zélia, rogai por nós!  
















Um comentário:

  1. Foi ótimo, é o melhor ainda é saber da vida de um casal santo, em que fiquei apaixonada, e o Frei Gregório nos passou sabiamente tudo com amor ♥️🌷👏👏👏👏

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