quinta-feira, 5 de maio de 2016

"O que aconteceu quando me vesti de sacerdote": uma investigação sobre o poder do hábito eclesiástico.





“O que aconteceu quando me vesti como sacerdote: Uma investigação sobre o poder do uniforme” é o título de uma reportagem realizada como um experimento social de Tom Chiarella, que se disfarçou de sacerdote para ver e experimentar a reação das pessoas nas ruas de Chicago (Estados Unidos).

O artigo publicado pela revista ‘Esquire Magazine’, que não está costuma apresentar conteúdo católico em suas páginas, foi também recolhida pela página ChurchPop, o qual publicou uma lista com as 5 coisas descobertas por Chiarella depois de vestir-se com a clássica batina:


1) As pessoas olhavam por onde eu ia. 

“Uma hora com o uniforme e soube isto: Em um dia maravilhoso de verão, em uma grande cidade, um padre com batina é algo digno de contemplar. As pessoas estabelecem contato visual com um padre, inclinam a cabeça ou o fazem ligeiramente. Também ficam olhando, respeitosamente. De longe”.

“Ao caminhar acompanhados, os homens deixam de lado sua forma habitual de comportar-se para dizer bruscamente ‘bom dia, padre’. O que é um hábito aprendido no ensino médio”.



2) As pessoas queriam tocar-me.

“Em geral, quando colocamos um uniforme, ninguém te toca. Exceto quando é o de sacerdote; as pessoas querem tocar o sacerdote. No pulso, em sua maioria. Aconteceu comigo doze vezes, apenas um pequeno contato em meio de uma conversa”.

“Foi estranho, a roupa de padre me exigia fisicamente. Durante o dia inteiro tive que dar abraços, ajoelhar-me para falar com as crianças e inclinar-me para os selfies”.


3) As pessoas sem lar buscaram-me a fim de me pedir ajuda.

“Especialmente as pessoas necessitadas. Durante todo o dia me encontrava com homens e famílias que moravam na rua. Às vezes, me procuravam e seguravam o meu pulso. Duas vezes me pediram uma bênção que não podia dar. Não da maneira que queriam. Queria ser capaz de fazer um serviço ao mundo e descobri que não podia fazer nada”.

“O uniforme vem com um pouco de responsabilidade, do contrário, torna-se simplesmente uma roupa. Comecei me ajoelhando, segurando uma nota de dez dólares e dizendo: ‘Não sou um padre, mas te entendo’. Não tive que fazê-lo apenas uma vez, tive que fazê-lo 24 vezes. Chicago é uma cidade grande, com uma grande quantidade de almas necessitadas. Isso fez com que eu me sentisse mais triste do que podia imaginar”.


4) Tornei-me atração turística da cidade...

“Esgotado, o autor do artigo ainda vestido como presbítero, dirigiu-se a um carrinho de comida, comprou um sanduiche e saudou um ônibus turístico que tocou a buzina para ele. Eles também lhe devolveram a saudação”.


5) É difícil ser sacerdote.


Depois de ver a forma como muitas pessoas se dirigiam até ele em busca de ajuda ou esperança, o autor conclui: “Foi estranho, a roupa de sacerdote é o uniforme mais exigente[...] É fácil colocar uma batina, mas não é nada fácil levá-la”.

Fonte: site www.acidigital.com

2 comentários:

  1. Eu não sei nem explicar, mas quando vejo um sacerdote todo paramentado, parece-me que estou mais perto de Deus. Tenho muita admiração e respeito pelos padres, principalmente quando estão usando suas batinas. Quando estão vestidos adequadamente, como padres, nos faz lembrar que não são apenas um comum, mas um representante de Deus na Terra.

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  2. Eu não sei nem explicar, mas quando vejo um sacerdote todo paramentado, parece-me que estou mais perto de Deus. Tenho muita admiração e respeito pelos padres, principalmente quando estão usando suas batinas. Quando estão vestidos adequadamente, como padres, nos faz lembrar que não são apenas um comum, mas um representante de Deus na Terra.

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